Um verdadeiro jogo de taça, 120 minutos de muita luta, também bom futebol e uma incerteza no resultado até ao fim, um inicio muito forte do Ponte de Frielas, dois golos em 5 minutos, mas depois a resposta do União de Tomar aos 11 e aos 13 dois golos, a empatar o jogo, mas não parava por aqui numa toada de bola lá, bola cá, com mais predominância do Ponte de Frielas as oportunidades de golo iam aparecendo, entre os 17 e os 23minutos mais dois golos do Ponte, era a equipa mais consistente, que jogava em ataque continuado, com futebol apoiado, o União de Tomar em contra ataque com futebol directo, da defesa para o seu ataque, e aos 24 minutos fez o 4-3, impressionante em 24 minutos 7 golos, alguns mais consentidos que merecidos, algumas deficiências defensivas do Ponte (Meio campo, defesa), O União de Tomar com duas jogadoras a sobressair, pela sua velocidade e habilidade a nº.4 e nº.7, a aproveitarem-se disso.
A segunda parte trouxe um Ponte de Frielas mais coeso a meio campo, a controlar mais o jogo a ter mais domínio de jogo, mas aos 50 minutos contra a corrente do jogo aconteceu o 4-4, perante uma enorme passividade dentro da pequena área da Guarda Redes do Ponte Vera, o União de Tomar só teve que aproveitar, o jogo continuou num ritmo bastante forte, com uma bola à barra a remate de Rita Joia, com uma perdida flagrante do Ponte, um penalti por assinalar a favor do Ponte, (já o terceiro golo do União de Tomar foi procedido de fora de jogo não de uma mas de duas jogadoras do União de Tomar), até ao fim dos noventa minutos continuou a incerteza do resultado.
No prolongamento nada se alterou Ponte em Futebol, apoiado e ataque continuado, União de Tomar em contra ataque, e mais uma vez num contra ataque rápido, o União de Tomar a fazer 4-5 e a ditar o resultado final, o Ponte de Frielas nunca baixou os braços embora não conseguisse alterar o resultado.
De realçar o espírito de luta das duas equipas durante os 120 minutos, luta leal do princípio ao fim , e um ritmo de jogo muito bom.
Quanto à arbitragem é melhor não falar, para não me estar a repetir.
Rui Santos
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