Numa tarde fria com um vento Glaciar, um jogo com tudo já resolvido para as duas equipas , na tabela classificativa , à espera da taça de promoção, num campo bonito, pena ser pelado, e bem rijo, que prejudica muito quem quer jogar a bola no chão, não percebemos porque é que, com um Estádio Municipal Relvado, a poucos metros dali, sem ser utilizado, o jogo se realizou num campo pelado (O complexo municipal de Palmela é o campo indicado pela FPF).
Uma primeira parte em que o Ponte jogou contra o vento (bastante forte), e que demorou a adaptar-se ao pelado, onde a bola saltava muito e dificultava o seu domínio. Até ao intervalo não houve domínio absoluto de nenhuma das equipas, o 0-1 era um resultado que se aceitava, porque o Ponte tinha tido mais oportunidades de golo.
Na segunda parte mais adaptado ao piso, o vento a favor, a subida das linhas, o Ponte conseguiu construir um futebol que tanto gosta, de bola no pé, mudanças constantes de jogo, uma pressão maior que obrigou o Palmelense a ter de jogar mais no futebol directo e para o ar, o 2º. Golo aconteceu num lance infeliz da G.R. do Palmelense, mas também o mérito de Tânia que nunca deu o lance como perdido, o Ponte ia conseguindo controlar o jogo, e por em prática o seu futebol bonito, à custa de um meio campo muito trabalhador, até ao fim mais 5 golos do Ponte contra 1 do Palmelense.
A equipa do Palmelense jovem, mas bem orientada, enquanto pôde jogou um futebol apoiado, com as linhas muito juntas, mas com a pressão do Ponte na 2ª.parte e com os golos a aparecerem se foi desunindo, duas boas centrais, uma G.R. pese embora o falhanço no segundo golo efectuou algumas boas defesas, algumas delas com selo de golo, de facto uma equipa jovem, mas muito arrumadinha.
Constituição do Ponte:
Belinha, Inês Cordeiro, Patricia, Claudia, Dulce, Cátia Pires, Rita Pereira, (80m Inês Onofre) Rita Joia, Susasana Casaca (Cap) Tânia,(82m Rita Silva) Mafalda Marujo (82m Cristiana)
Rui Santos
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